Existem grupos de opiniões que negam a
existência do racismo, munindo-se de argumentos como a abolição da escravatura
ou a presidência atual dos Estados Unidos, mas basta que tenhamos acompanhado os
recentes noticiários, ou até mesmo as nossas próprias rotinas, onde jogadores
sofrem discriminação em pleno estádio de futebol ou nos deparamos com o assombro
de acreditar que casais de pele escura originem filhos tão claros, para
notarmos que essa postura arcaica não foi extinta.
Nossas atividades sociais são moldadas,
inconscientemente ou não, em cima de padrões separatistas desde o princípio do nosso
desenvolvimento, seja no âmbito escolar ou em nossas próprias casas. Dessa
forma, fica difícil erradicar pensamentos de uma população adulta que aprendeu
que é “normal” a separação dentro de uma mesma espécie.
O desaparecimento dessa prática
lamentável, por apresentar um caráter, no mínimo, irracional, só seria
concluído ou, pelo menos, iniciado, se desde a educação básica fosse explicado,
mesmo que de forma coloquial, que a cor da pele é condicionada por dois pares
de alelos genéticos que estão relacionados com a proteção de raios U.V e que
nada têm a ver com a condição de posicionamento social.
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