O texto nos possibilita uma
reflexão sobre o desconhecimento do conhecido. Sabemos teorias, conhecemos
objetos e lidamos com a comunicação, no entanto, sabemos o significado dos
três? Existe um significado para eles?
Há uma subjetividade na
descrição dos objetos que difere de pessoa para pessoa quando, por exemplo, é
proposto analisar a “comunicação”. O referencial de muitos será os meios de
comunicação, entretanto, é compreendido, tanto pela autora e creio que por
todos, que a comunicação sempre existiu independente da modernidade, tecnologia
e aparelhos de transmissão. A subjetividade encontra-se na ligação feita do que
a comunicação significa para cada um em si (nela sendo ela).
Comunicação e meios de
comunicação não são a mesma coisa, então, se a teoria não foi feita para se
referir aos meio ao que ela poderá se referir? Ao falar? As interações humanas?
Ao saber individual e compartilhado? Talvez sim, mas em um campo bem
superficial.
O homem é capaz de criar
teorias porque tem a possibilidade de realizar ações e de ter relações, ou
seja, não é só o ato de pensar que dá a exclusividade ao homem (como animal) de
ter conhecimento. A comunicação é uma preocupação humana datada a mais de dois
mil anos, no entanto, o estudo da comunicação (chamando-a por esse nome) data
do início do século XX.
A compreensão do que seja a
comunicação (para depois, quem sabe um dia, a nitidez do objeto da teoria) vai
sendo feita, até então, pelos referenciais pessoais adotados pelo pesquisador e
por tudo que o seu tempo tem para lhe oferecer.
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