É nobre alcançar o infinito do teu olhar e saber que você está por perto e que há confusão se te salvei ou se você me salvou enquanto despencava dia após dia sem data para terminar, que terminou. Até hoje não vesti a roupa espetacular pra te buscar naquele banheiro, mas vesti a alma e fui lá, pois nem tudo sai como planejado porque, geralmente, sai melhor.
Hoje, há paz na confusão, no olhar pro canto inferior direito e ver a alta velocidade do processo feroz que é viver e escutar de tantos que isso não é vida e me perguntar o que é a vida então e saber responder que nunca haverá uma resposta suficiente.
Eu te busquei naquele dia que você me chamou, pedindo pra eu não te deixar, bem como você, antes, também já havia feito isso. Agora existem outros problemas que enquanto eu respiro fundo e soletro com cada letra o corpo da existência de cada um, eles não se desfazem, mas falam mais baixo. Hoje não tenho medo de não conseguir, porque conseguimos coisas demais, hoje tenho medo de deixar cair a peteca, mesmo sem saber o que é uma peteca, tenho medo de quem fala alto e não tem educação porque o alto tom de voz parece que vai me colocar à venda e eu não deveria temer nada porque todos os caminhos suados e difíceis me levaram ao posto em que só eu posso dizer qual o valor da minha moeda, o que é bom, mas que nem todo mundo consegue imaginar como foi desgastante, não ruim, descartável, desnecessário, mas difícil.
Além, um peso do diabo nas costas como se fosse obrigação carregar casas em minhas costas e eu não sou, não porque não fui carregada, apesar de que poderia ser por isso, mas porque eu não sou, embora não adiante escrever trinta e nove vezes, pois nem tão fácil acreditarei. Mas uma voz diz que se eu simplesmente aceitar e passar a ser, então não buscarei frutas em galhos mais altos com tanto peso em cima de mim e não importa se eu não sei exatamente que fruta quero comer. Então, fico no limbo, nem acredito nem deixo de.
Não fale alto a ponto de me tornar um inseto pisado porque toda a segurança e organização não são arranjadas e postas em congruências para se desarmar pelo evento corrupto e aleatório de quem seja. Não é assim que a banda toca porque você não foi convocado para a minha banda. É ruim amassar o roteiro romântico e não sorrir para ofensas, mas eu amassei e está cada dia mais perto do lixo, sim, e não importa o que você deseje que eu faça, sigo uma soberania muito maior que, até aqui, não permiti atropelos e, de forma nenhuma, por vossa infeliz causa.
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