A observação do incontentamento da população brasileira no sistema de saúde público é comum há tanto tempo que, o que antes era apenas inconformação, hoje transformou-se na ausência de crença em um melhoramento neste setor.
A reforma geral do SUS (Sistema Único de Saúde) não é um pedido sem fundamentos ou baseada exclusivamente em alterações hormonais de familiares com pacientes em estados graves que, tantas vezes, nem leito conseguem, a reconstrução é pedida porque, antes de qualquer grande lista de motivos, o Brasil é um dos países a mais cobrar impostos de seus cidadãos.
Um sistema público, baseado em tributos, não deve funcionar apenas em teoria. Se para ser um civil legal é necessário o pagamento de todas as taxas, não deveria ser necessário, por exemplo, o pagamento de planos de saúde. No entanto, poucos conseguem negar que para viver de forma saudável não é possível depender apenas do Estado.
Dessa forma, mais do que o quase utópico reajuste da saúde pública brasileira é urgente que revisem se é mais valioso a deficiência sistemática, caracterizada pelos desvios de verbas e gestões mal empregadas ou as filas que demoram, literalmente, anos, colocando em risco a vida de toda uma nação.
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