Muitos jovens atuais cresceram ouvindo sobre a importância de preservar a água como um aviso que é dado mais por costume que por relevância. No entanto, desde o final do último ano, é possível observar, claramente, os danos causados pela escassez, principalmente, no sudeste do Brasil. Será que a nitidez dessa nova visão fará com que a relevância supere, finalmente, um fraco costume?
Não é possível deixar de lado as condições climáticas e o próprio ciclo natural aquático na tentativa de apontar para outros lados os motivos da seca e da sede que atingem tantos brasileiros, porém, mesmo levando em conta os eventos naturais, as atividades humanas afetam em porcentagens inaceitáveis os resultados explicativos de uma evaporação sem volta.
Além dos notáveis desperdícios residenciais e industriais, o desmatamento desequilibra drasticamente a precipitação não só nos maiores centros desmatados (Amazônia), como no próprio sudeste, pois os ventos periódicos responsáveis por levar as chuvas não terão nuvens para carregar.
Na tentativa de preservar gerações futuras, sinônimo de cuidar de um recurso fundamental, é importante que existam políticas públicas não só de conscientização, como de educação e até mesmo limitantes, todavia, mesmo com a melhor aplicação delas, um resultado positivo só será visto com o comprometimento de cada cidadão, pois a vida, em sua menor unidade funcional, a célula, é baseada em soluções aquosas.
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