O fenômeno da internet atinge um grau tão alto que, mesmo
sendo bem mais nova, já conseguiu consumir mais tempo da humanidade que a TV.
Não se pode negar os inúmeros benefícios trazidos por ela, no entanto, eles não
anulam os riscos também existentes.
Decretada como um direito universal, o incomum passou a ser
a ausência de uma conta em redes sociais, que têm, como uma de suas funções
principais, a “proximidade” de amigos distantes, com um resultado, porém, paradoxal:
distanciar quem está perto.
Muito tempo tem sido gasto em frente a computadores,
celulares ou outros aparelhos que permitam acesso à rede. Diversas vezes é mais
fácil conversar virtualmente que lado a lado. Além do malefício de desgastar
relações pessoais, ainda há outra consequência: a exacerbada exposição.
É comumente esquecido ou ignorado que a internet é um local
público, onde o que é postado em sites abertos fica acessível a todos, logo,
postar endereços, localizações ou qualquer tipo de informação particular são formas
de se autoexpor.
É claramente visível, portanto, que a globalização de informações
foi (e é) uma ótima ferramenta para disseminar ideias e aumentar a velocidade
das comunicações entre uma série de benefícios, mas cabe a cada usuário não dissolver
conceitos morais nem éticos para a garantia de um uso correto.
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