Com o início da civilização
humana, nasceram também as diferenças entre os cidadãos. Atualmente, elas ainda
existem, e, provavelmente, sempre irão. Entretanto, não devem ser confundidas
com desigualdades.
Que em uma sociedade existam
vários setores funcionais e que isso diferencie as pessoas é compreensível,
porém, quando as diferenças passam a ser aplicadas devido a, por exemplo,
condições genéticas ou aquisitivas, começa o emprego do preconceito.
Conceitos mal formados têm
raízes, muitas vezes, históricas e acabam marginalizando grupos de pessoas,
gerando, desta forma, indivíduos que buscam meios agressivos aos próximos, seja
para tentar um meio de sobrevivência ou para expressar o sentimento de uma
inferioridade imposta.
Desigualdades em um país
democrático é uma clara contradição. Não se nega, todavia, que a total
erradicação delas não pode ser realizada rapidamente. Assim, para o começo de
um longo prazo de ajuste da realidade social, é importante a criação de centros
que ofereçam atividades capazes de alterar as rotinas sem perspectivas, principalmente,
dos jovens, transformando-os culturalmente.
Para isso não é necessário,
no entanto, a espera de ações apenas governamentais, pois com a enorme extensão
territorial do Brasil, é essencial o auxílio de ONG’s, da iniciativa privada,
escolas, famílias e até mesmo individual, para que, em conjunto, a sociedade
ajude e seja ajudada.
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