Ulisses dormiu no chão do quarto. Abriu os olhos em sincronia com a primeira chamada do seu celular. Levantou com o membro ereto. Pequena batalha que todo grande homem perde. Deu um largo bocejo enquanto levou o aparelho à orelha.
- Alô.
- Escuta bem, seu filho da puta. Se eu souber que você andou metendo seu negocinho em alguma cadela novamente, eu vou aí e faço tudo outra vez!
- Do que você está falando, Penélope?
A chamada termina.
Ulysses passou a mão nas suas tranças tentando entender o que houve quando a campainha tocou. Abriu a porta e se entediou ao ver aquele sujeito todo vestido de preto. Alto, pálido e magricela. Por mais uma vez bateu em sua porta e implorou para que jogasse uma partida de xadrez. Usava um sobretudo escuro e botas.
- Oh cara, se eu jogar, você promete que não me importuna mais?
- Sim.
- Entra.
A abertura é a primeira jogada. O jogo pode ser acabado apenas com um mover do peão.
- Oh cara, você acaba de cair na jogada mais manjada. Seu rei está em xeque e mal começamos a partida.
- Sorte no jogo... Nunca tive.
- Xeque-Mate.
- Vou embora, mas vou te levar comigo.
- Do que você está falando?
- Cara, você não me reconhece? Nunca me viu em lugar nenhum? Você não assiste filmes?
- Quem é você afinal?
- Porra, eu sou a morte, cara. Não vai me pedir um autógrafo?
- Vai se foder. Chega de pegadinhas. Sai fora daqui.
- Tudo bem, mas por obséquio, caminhe até o seu quarto.
Ulysses obedeceu ceticamente.
Ulysses olhou para seu corpo jogado ao chão.
Ulysses estava morto.
Seu cadáver estava de olhos abertos. Pelado com uma faca enfiada no pescoço e um pedaço do pênis enfiado garganta abaixo. Uma voz martelou em sua mente:
“Escuta bem, seu filho da puta. Se eu souber que você andou metendo seu negocinho em alguma cadela novamente, eu vou aí e faço tudo outra vez!”
- Desgraçada!
- Não se preocupe, vocês vão se encontrar logo. Vocês já se comunicaram e tudo mais.
- Do que você tá falando, porra?
- Ela se matou logo em seguida.
- Caralho!
- Precisamos ir andando. Deixei minha foice amolando com um dos cavaleiros do apocalipse.
- Alô.
- Escuta bem, seu filho da puta. Se eu souber que você andou metendo seu negocinho em alguma cadela novamente, eu vou aí e faço tudo outra vez!
- Do que você está falando, Penélope?
A chamada termina.
Ulysses passou a mão nas suas tranças tentando entender o que houve quando a campainha tocou. Abriu a porta e se entediou ao ver aquele sujeito todo vestido de preto. Alto, pálido e magricela. Por mais uma vez bateu em sua porta e implorou para que jogasse uma partida de xadrez. Usava um sobretudo escuro e botas.
- Oh cara, se eu jogar, você promete que não me importuna mais?
- Sim.
- Entra.
A abertura é a primeira jogada. O jogo pode ser acabado apenas com um mover do peão.
- Oh cara, você acaba de cair na jogada mais manjada. Seu rei está em xeque e mal começamos a partida.
- Sorte no jogo... Nunca tive.
- Xeque-Mate.
- Vou embora, mas vou te levar comigo.
- Do que você está falando?
- Cara, você não me reconhece? Nunca me viu em lugar nenhum? Você não assiste filmes?
- Quem é você afinal?
- Porra, eu sou a morte, cara. Não vai me pedir um autógrafo?
- Vai se foder. Chega de pegadinhas. Sai fora daqui.
- Tudo bem, mas por obséquio, caminhe até o seu quarto.
Ulysses obedeceu ceticamente.
Ulysses olhou para seu corpo jogado ao chão.
Ulysses estava morto.
Seu cadáver estava de olhos abertos. Pelado com uma faca enfiada no pescoço e um pedaço do pênis enfiado garganta abaixo. Uma voz martelou em sua mente:
“Escuta bem, seu filho da puta. Se eu souber que você andou metendo seu negocinho em alguma cadela novamente, eu vou aí e faço tudo outra vez!”
- Desgraçada!
- Não se preocupe, vocês vão se encontrar logo. Vocês já se comunicaram e tudo mais.
- Do que você tá falando, porra?
- Ela se matou logo em seguida.
- Caralho!
- Precisamos ir andando. Deixei minha foice amolando com um dos cavaleiros do apocalipse.
Philipe Thayslon
gosti
ResponderExcluirgostemo
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