Reflexos sobre a corrupção

(Resumo)

Não é característica regional nem apenas dos nossos tempos a consequência da má utilização do poder: a corrupção. É possível ver em Gênesis, o primeiro ato corrupto da História feito por Adão e Eva. Em um dos sermões do padre Antônio Vieira, houve a pontuação da exaltação dos que roubavam o povo, porque roubavam muito, em contraste da punição violenta em cima dos pequenos ladrões.
A operação "Mãos Limpas", derivada de fatos ocorridos no Japão, Espanha e Itália mostrou que se a corrupção não pode ser eliminada, pode, pelo menos, ser colocada em níveis mínimos de aceitação por meio de práticas democráticas transparentes.
No Brasil, o começo da tentativa de aplicação de princípios morais e éticos foi dado com o processo de Impeachment do ex-presidente Collor, prosseguindo com a CPI do Orçamento, que mostrou à população a partilha do dinheiro público a determinados grupos fechados.
É difícil separar corruptores de corrompidos porque quem está com o poder nas mãos em um dia, pode estar sendo "apenas" passivo no dia seguinte. Assim, não se pode generalizar o problema das empresas como unilateral. É indispensável ao desenvolvimento nacional o bom funcionamento delas.
O necessário é a aplicações de padrões éticos que permitam uma organização em torno de um bem comum que se sobreponha ao interesse único de lucro e enriquecimento, os quais não necessariamente precisam ser extintos. Se as verbas orçamentárias são públicas, que sejam usadas com este propósito.


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