Venho cá e me deixo cuidar de mim

Eu sigo repetindo que a vida ainda é a mesma. A minha mente é danada como sempre foi, ainda foge dos castigos, sempre dá um jeito de sair do controle, mas isso é coisa minha e de ninguém mais. Mas eu preciso ainda repetir e me ouvir todos os dias: você nunca esteve aqui. Não posso sentir falta de quem passou vinte anos longe. Você nunca esteve presente. Você nunca esteve presente. Você nunca esteve presente. Você nunca esteve presente. Essa falta é inventada. Deve ser uma válvula de escape para alguma outra coisa que em algum futuro eu irei descobrir. Mas você mesmo... Por aqui, nunca. E esse texto é igual a tantos outros mil e a mim. É que eu sou isso mais ou menos.


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