Um fim de semana em outro mundo pode ser a salvação

Hoje aprendi algumas coisas de importâncias gigantescas.
A primeira é que estou no único caminho que acalma minha mente e me permite continuar gostando do meu sorriso no espelho.
A segunda é que os nossos limites sempre aparecerão em placas grandes, claras e visíveis. Isso significa que se sua voz interior ainda te pede uma coisa, o seu limite não tem condições de ter chegado. Então vá independente do orgulho e dos espinhos. Vá. Não reprima suas vontades, não se negue apenas por negar. Não amaldiçoe seu futuro, você não vai gostar de passar o resto dos tempos pensando que podia ter tentado. Tente até onde der. Você vai saber quando precisar parar.
A terceira é que eu não posso jogar minha mente no submundo e esquecer o caminho de volta. Muita gente vai precisar que ela esteja em seu completo bem estar. E eu devo isso a estas pessoas e também a mim.
A quarta e última foi a respirar.
A esperar. A sentar um pouco. O tempo voa. Para quem senta, ele congela, mas eu não posso correr no escuro e nem assinar algum termo sem saber o idioma das propostas. Eu tenho tido duas vidas. O tempo voa em uma. Na outra, cada movimento do ponteiro é como uma martelada em um prego na minha pele.
Mas eu vou esperar a energia voltar depois desse temporal, porque hoje eu reaprendi como é que respira.

Pode ser loucura acreditar que ainda exista salvação.


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