A consciência é exatamente um espelho.

"Você não pode dividir-se em 
duas partes e colocar uma parte na frente de sua mente, enquanto a outra parte começa a 
contemplar. Não há qualquer possibilidade de dividir sua consciência em duas partes. E, 
mesmo se houvesse essa possibilidade — repito, não há, mas faço a suposição de que seja 
possível dividir sua consciência em dois para podermos argumentar —, então aquele que 
contempla o outro é você; o outro não é você. 
O outro nunca é você. 
Em outras palavras: o objeto nunca é você. Você é, de forma irredutível, o sujeito. 
Não há como transformá-lo em um objeto. 
É como um espelho. O espelho pode refletir você, pode refletir qualquer coisa que 
exista no mundo, mas como fazer que esse espelho reflita a si mesmo? Você não pode 
colocar esse espelho em frente a si mesmo, pois se você fizer isso ele não estará mais em 
sua posição original. Um espelho não pode espelhar a si mesmo."




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