Vem do nada, vai do nada.

Às vezes, eu acho que o que acumula no meu sangue, que passeia pelo meu corpo, quando sai do meu coração não é dióxido de carbono, mas, sim, crueldade. Ou defesa. Pura defesa disfarçada de maldade. Quando o sangue volta, passa pela pequena circulação e recebe oxigênio, deve receber é paz. Sou puro sentimentos, que nojo. 
Eu não quero agora ir te buscar. Hoje eu estou com saudades, nem nego, mas já tive de todos os outros também. Deve ser normal. Normal sentir saudade de todo mundo que vai embora. Ou, no meu caso, que eu própria expulsei.
Todas as coisas possuem um lado bom, se não um lado inteiro, pelo menos uma aresta porque ninguém cria um caso totalmente constituído de coisas ruins. Eu sei que todo mundo erra. Inclusive eu. E todos devem perdoar. Mas não esqueçamos que eu te perdoei também. Nem que todos possuímos limites. Limites em relação a outras pessoas. 
Não vim aqui redigir um texto sobre a sentença da minha vida. Nem acho que eu precise, na verdade. Não em relação a isso, pelo menos. Só bateu saudade mesmo... Não que você precise saber. Outra coisa é que é tanta gente que corro até o risco de mandar a indireta para a pessoa errada. Não me sinto sozinha porque ultimamente eu não me deixei em paz nem por alguns segundos, portanto, não é vontade de que você apareça, que volte, nada disso... Foi só que lembrei. Em oito meses, você nunca fez falta. E agora fez.
Enfim... Senti sua falta, mas ela já está indo embora.


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