Não vou negar que ao abrir o leque das opções que já tive e usei a variedade é grande e perceptível aos olhos de quem quer que observe, mas não posso me chicotear por nenhuma ter "me vestido bem". Certo que as opções não eram para vestir, nem para "servir", mas também não é errado que eu tenha dado tchau a cada um e algum ou outro (ou três) tenha ousado balançar a mão para mim em um "au revoir".
Au revoir é um erro, prícipes, princesas e plebeus. Um erro! Para fechar as gestalts abertas não é necessariamente obrigatório a presença do infeliz que te causou o luto. Imagina se o luto fosse de morte? Teríamos nós que sarar apenas quando morresse? Ou adiantaríamos o nosso querido sono eterno? Não, né? Pois bem, para fechar essas portas abertas que deixamos uma vez ou outra (ou três) pelo caminho, podemos usar a força da mente. Pode rir, se quiser chorar depois. Sei que errei uma vez em bater o martelo na teoria de que a gente tem que voltar e procurar a porcaria da porta até poder fechá-la com as próprias mãos... Mas luto é luto. E depois de 6 meses passa.
Voltando ao início, o que queria dizer é que em algumas horas do dia eu sinto falta de ter alguém pra depositar sentimento, em linhas óbvias: de alguém "como eu a quem eu possa confessar alguma coisa sobre mim", mas está mais que dito pelas leis: eu não posso inventar alguém e, aparentemente, segundo o meu querido leque, ninguém serve para mim.
Também me cansei um pouco de imaginar cenas durante dias e dias com alguém que parece impossível de um dia estar ao meu lado e depois... Essa pessoa, do nada, cai ao meu lado.
Não posso desistir dessas cenas porque sou diretora sem substituta dos meus filmes diários, mas posso pedir: se não for pra ser você, não venha... É que eu estou cansada, no momento, preferindo morrer de dor sozinha a curar feridas alheias (algumas até feitas por mim (ainda que eu discorde do poder de ferir o outro)) que só meu causam tédio... Tédio.
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