Não há oxigênio em locais fechados.

Se a sensação for de inferioridade, imagine o motivo dessa pessoa estar ao seu lado. A conclusão só pode girar em torno de que você é a melhor coisa que existe, pelo menos momentaneamente. 
Desista do sentimento de posse, vidas não podem ser compradas, pessoas não podem nos servir de propriedade. 
Se a inquietação do momento for absurda, suba uma montanha e fique lá até que sua respiração volte ao normal, aprenda com a sua própria boca que a única coisa que vai sair dela quando você só estiver pensando besteira, é besteira. 
A questão não é fingir, a questão é confiar. Mas não é o confiar das revistas que dizem "confiança no outro é a base de um relacionamento". É óbvio que você deve acreditar no seu companheiro, mas é muito mais fundamental que você confie em si. Você vai trair de alguma forma aquela pessoa no que dependa apenas de você? Se a resposta for não, você está pronto para um relacionamento. E se a pessoa também estiver pronta, o que dará errado nesse âmbito? Nada.
Tente entender que a porta da frente não vai abrir apenas quando você quiser, a chave não é apenas sua, você não é dono de uma situação que envolve você e mais alguém, então esteja seguro de que isso pode acabar daqui a um minuto e tente aproveitar os 59 segundos a frente. Leia direito: aproveitar. Nada de impressionismos porque uma hora você vai cansar de atuar, certo? 
Não se preocupe se não der certo, se a pessoa não aceitar sua verdadeira essência. Se você se aceita, não precisa de aprovação alheia. 
As pessoas que nos fazem companhia, que caminham ao nosso lado não são extensões de nossos corpos, elas tem uma vida própria, não precisam de coleiras e se o caminho é livre e elas podem andar livremente, do que irão fugir? 
Não tenha medo de si mesmo. Ciúmes é vaidade, amor é outra coisa.


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