No começo tudo é bom e te causa frio na barriga, sorrisos incontrolados, bem-estar. Todo bom começo é assim. A diferença de um bom começo para um ótimo começo é a linha que separa seu real eu. Quando você percebe, vez ou outra, que se mostrar sua verdadeira essência nada vai se quebrar e você ainda vai ganhar um abraço, esse é um ótimo começo. Que fique claro que ótimos começos não são determinantes de ótimos meios e muito menos de ótimos finais. Eu poderia me salvar da automação, eu poderia tentar mais uma vez, jogar as cartas que nem tenho mais, eu poderia, sim. Sabe a diferença do medo de machucar e a vontade de ser machucada? Nenhuma porque nas duas você tem a certeza que não vai se ferir. Sabe quando é que você sabe que suas pernas serão cortadas? Você não sabe. Eu não tenho medo de morrer nas suas mãos, meus medos estão direcionados a outro muro que preciso bater pra ver se ultrapasso que nada tem a ver com tudo isso. Eu detesto ter que me abandonar nesse jogo, mas deixo o lugar da minha cadeira vazio para alguém jogar no meu lugar. A minha única regra é que possamos ir embora a qualquer hora sem precisar de justificativas. Se você quiser brincar assim, vou estar lá fora.
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