Tardes de sábado [...]

[...] coleiras, blusa verde furada.

Jamais fecharia alguma porta na sua cara ou ignoraria uma ligação sua. O que acaba aqui é a minha crença. Os quase dez anos ao teu lado não cairão por terra, ou, como já aconteceu com outras pessoas, contigo eles não foram em vão. Pelo contrário até: foram essenciais. Eu já tinha, mais ou menos, me jurado, eu quase já tinha me dado uma lição. Mas sabe aquela última chance? Sabe aquela que você chama de "essa é a negra"? Essa foi a negra. Não te ligo mais, não te chamo mais. Compreendo que pessoas mudam quando crescem, compreendo demais. Mas tu não consegue entender que o crescimento nada seria importante para deixar a nossa história de lado? Parece que não. Faz muito tempo que sinto tua falta, mas começa de agora minha indiferença para contigo. Não faço para que tu sangre, não faço para ver teu mal, por mais egoísta que pareça, só faço para ver meu bem. Eu deveria sentir muito? Na verdade, eu já senti. Muito. Até algum dia muito distante, no que depender apenas de mim. 


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