O que me faz chorar, vomitar, morrer e continuar.

Primeiro, para quem eu morri uma vez:  ao pensar em nós, no meio dessas tardes dos dias atuais, eu desejo que você tropece por onde quer que ande, não que quebre a cara, não precisa nem quebrar a unha, é só um leve fraquejar  para sua maldita falta de gratidão. Quão estupidamente humanizado você nasceu, meu bem. Eu poderia vomitar só de pensar o quanto me doei... O quanto eu... Bom, eu morri por você e isso não dá para perdoar a ponto de te dar um, U-M sorriso sincero hoje em dia... Não tenho mágoas, embora pareça. Só sinto uma leve inquietação por você ter nascido sentimentalmente da forma mais suja que o homem já inventou. Por ti ninguém mais morre. Tu jogastes no lixo o melhor presente que fora te dado. Uma pena. Duas ou mil penas, na verdade.
Agora, para você que anda morrendo fisicamente: eu podia ter de dado o mundo, ou acho que eu podia. Sinceramente, ambos sabemos que eu não ia morrer outra vez, entretanto, sabemos também que meu caráter, pelo menos com você, era digno. Você teria sido feliz, meu bem.
Sei que vocês sabem o quanto os cachorros de vocês sempre serão lembrados por mim, e, enquanto o nome de vocês vai ficando menos visível a cada dia, mais o meu é aceso na parede dos seus respectivos quintais nos quais brinquei um dia com os seus queridos e lindos caninos. Eu sei que eu podia ter mostrado o outro lado da vida a vocês. A terceira mil pena é que hoje vocês morrem... E eu vivo cada vez mais. Pelo menos nesse sentido que estamos tratando, é claro.
E você tão longe: continue tão longe.
Para quem eu dedico todas as músicas, sonhos e pesadelos: todas as lágrimas que caem em 2013 são por ti... Eu prefiro você a mim. É triste, é horrível... É uma dor! Uma dor macabra! Uma dor não te ter. E olha que você nunca foi uma pessoa. Pelo menos isso! Graças a Deus você não tem cabeça, pés e braços.
O que eu tanto guardo:
Eu. Não. Sei.


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