Por mais que a gente imponha para nós mesmos que não vamos esperar, acabamos esperando. Não esperei seu choro, sua vela, nem seu arrependimento. No meio da "não-espera" eu cheguei a não esperar nem uma resposta. Mas veio. Você mandou. E foi ruim. Não quero que você morra, nem te desejo nada de mal. Eu podia te mandar uma resposta enorme e alimentar todas essas suas fantasias bobas de três carnavais anteriores e todos os mais, mas não vou. Eu, definitivamente, depois de quase duas décadas de vida, posso dizer: você não está presente, nunca esteve. E, agora, você também vai poder dizer o mesmo... Estou indo embora, mesmo que para você possa parecer mais uma dancinha minha. Espero que o baque não doa tanto quando essa música (que só você ouve) parar de tocar. É isso. Ficamos por aqui.
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