2 + 2 = 5



Hoje eu li em algum lugar "nunca desista daquela pessoa que você não consegue passar um dia sem". Depois de quase 1 minuto inteiro, isso mesmo, 60 árduos segundos de procura, eu não encontrei ninguém! Ninguém por quem eu sofra abstinência por 72, 48 ou por simples 24 horas. Eu tenho 15 minutos para ir fazer algo que preste. Não estou morrendo por não ter alguém atravessado em minha garganta ou bailando em minha mente. Não estou preocupada porque no momento 85% das músicas não fazem sentido. Continuo dormindo minhas 10h por dia, mesmo que isso machuque minhas expectativas para comigo mesma, mas não sinto falta de uma insônia derivada de um amor. Amor, é? Amor, é. Ou, pelo menos, deve ser. Eu não tenho saudade de alguém na minha sala vendo um filme comigo na gigante TV da minha mãe. Nem de quando éramos apenas um casal no cinema numa tarde de segunda-feira. Ok, do cinema eu sinto falta. Do ci-ne-ma! Não tô pra nada, não tô para sentir. Eu tô é cansada de sentir demais... Tô exausta de tantas emoções humanas em troca de nada, nada além de contato físico diferenciado dos amigos. No momento eu estou serrando minhas unhas para todo esse afeto que vocês pregam em todas as paredes por aí. Que nada, cara. 8 minutos. Crise dos 19. Macaquices de olhar meus dois relacionamentos -que duraram- passados. Não entendo porque me submeti a passar tanto tempo com duas pessoas tão... Fracas, pequenas, estúpidas, burras, etc. Vou ali fazer alguma coisa que preste pra ver se isso causa alguma emoção que preste.


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