Eu vi uma letra de uma música qualquer,emprestei a um casal amigo
Tentei forçar o choro só para sentir algo,
deparei-me com um sorriso
Eu deveria estar alegre por estar feliz,
de fato, estou
mas do outro lado, não estou nem aqui
Lancei pragas já lançadas outrora
por outros
em mim mesma
Eu não queria que você voltasse
e nunca fui tão sincera,
mas essa sinceridade,
que já passou de um ano,
me deixa estagnada
entre encontrar alguém
e me perder
Porque eu não poderia me perder,
não novamente,
mas dizem que ninguém pode andar sozinho eternamente
Que estupidez a minha
emprestar letras a terceiros
Que humanização do meu ser
mudar de amor a cada semana
Amor?
O que raios significa amar?
Daqui a pouco vou começar a crer
que, de fato,
só existiu você
Somos estúpidos
Somos humanos, e isso basta
Ser humano é a pior das ofensas, meu bem
Vigésimo sétimo, eu sinto muito
por ser humana,
por te deixar do texto anterior para trás,
exceto por ser eu mesma
por isso, não. Não.
Vigésimo oitavo abismo,
convidarás-me, convincentemente, a pular?
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