Me joguei de onde o céu arranha

Queria que o mundo tivesse acabado mesmo, ou que, enquanto eu escrevo isso, ele explodisse. Levando tudo mesmo, inclusive e, principalmente, a mim, pois sou covarde demais para preferir ficar sozinha por aqui. Só peço -a quem eu posso pedir agora?- muita calma e muita... calma. Apenas calma, porque a fé... eu perdi. Mas quem viveria a minha vida por mim melhor que eu? Creio que ninguém, mas creio mais ainda que tanto faz, já que eu nunca soube o que é, realmente, essa tal de "vida". Continuo estúpida como você como sempre foi, só que dessa vez estou mais vazia já que não tenho mais com quem conversar antes de dormir -na verdade a qualquer hora. E tamanha estupidez é a minha de atribuir uma perda a alguém que não eu mesma, mas acabei de salientar que minha roupa é a estupidez, então eu não me contradigo em fazer isso... Pelo menos eu me restei. Isso mesmo: me restei. O que sobrou de mim foi eu... É isso mesmo. Eu e eu.