Concluo que de tantas opções que minha vida colocou na minha frente, eu escolhi a que me traria até aqui, exatamente onde estou. Dou uma olhada nas fotos de algumas pessoas - conhecidas apenas, porém que não teriam esse "apenas" associado à função que têm hoje na minha vida se minha escolha tivesse sido outra - seus sorrisos vão bem, mas o que me dizem não, me dizem que não estão nada bem. Aí eu começo a me perguntar se a culpa não é minha, se eles não estão felizes porque não me têm em sua rotina. Um absurdo pensar isso. Não sou responsável por ninguém, mas tenho que ficar me forçando a lembrar disso como alguém que tem problemas de memória. Pior: eu não tenho. Aí ignoro os problemas infelizes dessas pessoas tão alheias a mim e concentro-me nos meus... E... Não sei... Mas eu não tenho problemas, são apenas coisas a serem resolvidas e acredito que tudo tenha seu tempo. Que tudo precisa de um certo tempo para chegar bem chegado. Vou construindo como posso e esperando. Morrendo, de vez em quando, no meio da espera, mas sempre ressuscitando para estar de pé e forte quando chegar. Para ver que chegou (quando chegar). Estou bem. E quanto aos outros... Não há ninguém triste por mim. Eu não seria tão importante assim para ter nas mãos a felicidade de alguém. E me concluo assim.