Lá vai-se embora meu mundo sem mim...

Tudo saindo dos eixos novamente, todas as decisões tendo obrigação de sair de onde ela queria: de si. Já tinha arrancado alguns trilhos com as próprias mãos, já tinha-os direcionado para outras vias, mas parecia ser sempre assim, todo dia, todo mês, até que todo ano tudo se convertia na mesma coisa: um muro no meio do nada. Entrar em conflito com o concreto era o mesmo que entrar num auto-conflito interno. E a simples, nada simples, obrigação de tornar-se maior a cada dia, transformava-se num cansaço sem igual, mas era isso ou era isso de novo, já que em nenhum momento do caminho apareceu a opção de desistência.