Medo de se repetir

Lá ia ela sendo movida pela existência de terceiros. Um levava-a para o extremo da felicidade, o outro, para o da tristeza. E ela ficava bailando naquela linha entre os dois pólos. E havia tanta dificuldade, tanto peso... Mas ninguém chegava para lhe ensinar que ela poderia, de fato, existir... E dançar levemente sozinha com a ajuda apenas do vento. Ninguém chegava. Nunca.