Esquecer tudo que te cerca e tudo que te compõe. Ir na mais distante nuvem e descansar sobre ela. Subir ao mais alto ponto da Terra e observar o Espaço e depois cair e cair sorrindo. Pousar os pés devagar sobre a primeira grama avistada e correr. Mantendo a respiração como se estivesse deitado. E correr mais ainda. Só não vale fugir. Fugir. Não há de quê. Nunca irá. Então continue correndo ou apenas andando devagar. O importante é sentir o vento. O importante é se deixar levar. Levar por si mesmo. Pra onde quiser. Sem precisar voltar, porque ninguém precisa voltar.


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